Dando sequência a opiniões de jornalistas, a bola da vez foi Mauro Beting, que dispensa comentários. Confira o que ele escreveu, gentilmente, para nosso blog:
Os clubes nao têm muito o que fazer. O Brasil pode fazer mais. E está fazendo. Melhorando a economia, as condições de trabalho, corrigindo as injustiças sociais, minimizando a violência urbana, há como evitar a exportação de pé-de-obra qualificado – e, por vezes, nem tão qualificado assim. Inibir a venda de muita gente para os eldorados do mundo é quase utópico, hoje. Mas evitar a sangria desatada para elprateados é possível. Não dá para ficar vendendo (ou entregando) tanto boleiro para o Vietnã. Ao mesmo tempo, não há como, em condição alguma, de evitar que alguém viva melhor, ganhe mais dinheiro, e garanta o futuro dos tataranetos. Algo impossível para um atleta, de qualquer nível, no Brasil. O que pode ser feito é evitar a saída prematura de craques em fraldas. Isso é possível. Mas vem um clube e contrata o pai do garoto para trabalhar na cidade e leva a família junto.... honestamente, não vejo muitas saídas. Ou pior, só vejo saída para os talentos precoces.
*Mauro Beting é um dos jornalista mais respeitados do país. Recentemente recebeu o prêmio de melhor comentarista esportivo da TV aberta do Estado de São Paulo.
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