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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Wagner (Parma)

Tradicional equipe italiana, o Parma já viveu momentos turbulentos. Desde 1913, quando foi fundado, o clube já foi do auge até o poço. Participação e conquistas em competições da Europa ao lado de rebaixamentos e crises políticas. Em todos esses momentos, os brasileiros sempre estiveram presentes.

Alguns mais conhecidos, outros menos. Hoje são três os brasileiros na base da equipe italiana. O nome mais conhecido é de Zé Eduardo, ex-Cruzeiro, com passagens por seleções de base. Além dele, tem o paulistano Leonardo Consulin, recuperando de lesão e o nosso personagem, Wagner Felipe, artilheiro e grande esperança do clube.

                        

Wagner, assim como Leonardo, pertence à categoria sub-17, ao contrário de Zé, que joga no time Primavera e, às vezes, integra o profissional. Titular absoluto no time de Settimio Lucci seja no 4-3-3, no 4-4-2, ou até mesmo no 4-2-4 que o time já jogou, um dos onze iniciais atende pelo nome de Wagner.
Pelos flancos do campo, com sua habilidade e arrancada ou com a ótima finalização de um bom atacante, o jovem também pode atuar no meio campo armando o jogo. Com todas essas características, fica fácil saber por que ele é titular.

Recentemente o clube disputou o Beppe Viola, mais importante torneio sub-17 da Itália, vencido pela Internazionale sobre o Torino. O Parma ficou pelo caminho na fase de grupos, mas Wagner mostrou bom futebol, incluindo um belo gol no empate contra a Roma, pela segunda rodada.


Natural de Itaguaí, o jovem começou no centro de treinamento do ex-jogador Pedro Vicençote, o VRP, que serve de sede para treinamentos da base vascaína. Do CT, foi convidado a treinar no Mantova, equipe modesta da Itália. Depois de um campeonato brilhante e 18 gols marcados, o jogador alcançou voos maiores.

Há pouco mais de dois anos na Itália - chegou em 2008 e está desde 2010 no Parma - o carioca mora no alojamento do clube, onde divide o quarto com o italiano também titular Francesco Joyce Anacoura, goleiro do time 94.

Apesar do time principal não viver um bom momento, a oportunidade pode pintar a qualquer a hora. Com atacantes já consagrados, como Crespo e Amauri, uma hora a renovação será necessária e esse é essa chance que Wagner aguarda.

Nome: Wagner Felipe da Silva Lima
Posição: atacante
Clube: Parma (ITA)
Data de nascimento: / /94
 
* matéria veiculada no site olheiros.net

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dida (ex-União da Madeira)

Formado no Vasco e com uma rápida passagem pelo futebol português, na base do União da Ilha da Madeira, conversamos com o goleiro Dida. Não aquele com passagens por Milan, Cruzeiro e Corinthians, mas sim, seu "clone" que hoje atua no Democrata, de Governador Valadares.

BrBase: Você pssou pela base num time de Portugal?

Dida: Sim, joguei nos juniores do União da Ilha da Madeira, onde fui campeão da Taça Justino Ramos. Eu saí do juvenil do Vasco e fui atuar lá em Portugal.

BrBase: Ficou quanto tempo?

Dida: Fiquei alguns meses, daí meu empresário faleceu (Frederico Portela) e acabou desandando as coisas.

BrBase: Tinha vontade de ficar?

Dida: Tinha sim, o lugar era bom, a comida era boa. A lingua era fácil. Eu me sentia muito em casa.

BrBase: Como surgiu o convite?

Dida: Eu estava no juvenil do Vasco e estava pré selecionado para a Seleção Brasileira sub-17. Eu estava muito visado. Tinha apenas 17 anos e com 1m90 de altura. Além do União, o Benfica também queria, mas para começar, meu empresário escolheu time da ilha.

BrBase: E a Seleção?

Dida: O Vasco estava disputando o estadual e não me liberou para ir para granja treinar. Acabei não indo.

BrBase: Como era o lugar lá?

Dida: Eu morava num apartamento e o treino lá era em campos sintéticos enormes. Foi muito bom.

Nome: Jorge Luiz da Silva Júnior
Posição: goleiro
Clube por onde passou na base: União da Ilha da Madeira (por)
Data de nascimento: / /88 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Matheus Xavier (Braga)

A Liga dos Campeões da Europa vai chegando ao seu final e antes do início da competição as estatistícas apontavam para o Braga, como o time mais brasileiro do torneio. Em algumas rodadas, o clube português chegou até ser mais brazuca do que lusitano. Na base, os brasileiros se proliferam, e no juvenil A, o atacante Matheus Xavier é o destaque da equipe.

O juvenil de Matheus estava na segunda fase do Português, porém foi eliminado do grupo, que contava com Acadêmica, Feirense e Padroense. Este último passou adiante na competição. No entanto, o jogador deixou sua marca, assim como em outros torneios em que disputou pelo clube.

Há dois anos e meio em Portugal, o jovem já foi artilheiro em torneios locais e torneios regionais. É o jogador mais novo do time. No elenco com atletas 94 é o único jogador nascido em 95. E ostenta o fato de já ter jogado pelos juniores, diferentemente de seus companheiros.

Nascido em Brasília, o garoto saiu da escola internacional Dois Toques, a mesma que passou Alípio, garoto brasileiro que estava no Real Madrid e hoje atua pelo Benfica. A escolinha é parceira do Internacional, do chamado Genoma Colorado, projeto do clube para garimpar novos talentos.

Mesmo sendo um “primo distante”, o garoto não chegou a jogar pelo time do Sul, somente por outras equipes. “Eu fiz teste no Vasco, Santos, Atlético Mineiro e São Paulo, mas no Internacional não”, disse. O garoto passou nestes clubes porém não teve interesse em ficar.

Optou por Portugal, onde mora com o pai. É o único estrangeiro do time. “Havia um angolano na equipe, porém ele se naturalizou português, então sou o único estrangeiro”, conta. Desde junho de 2008, na Europa, o atacante se espelha no Ronaldo.

“Eu sou um atacante mais de área. Sou forte pela minha idade e gosto muito do Ronaldo. Ele é meu ídolo. Me espelho muito nele”, falou o garoto. Matheus ficou três meses em teste, voltou para o Brasil e retornou ao clube. Hoje é um dos destaques, mais um brasileiro em Portugal.

Nome: Matheus Gonçalves Xavier
Posição: atacante
Clube: Braga (POR)
Data de nascimento: / /95
 
* matéria veiculada no site olheiros.net